Por:
Gustavo N. Santos (Aikidô ITN Brasil - Academia CLAM, Goiânia)
Revisão: Thiago Brandão (Instrutor Aikidô ITN Brasil - Academia CLAM, Goiânia)
Supervisão: J.F. Santos (Instrutor Chefe Aikidô ITN Brasil)
Às
vezes fico pensando, que adjetivo dirão após mencionarem meu nome? Será que dirão
mentiroso, ladrão, vagabundo ou dedicado, trabalhador, responsável, honesto...?
Acho
esta uma reflexão muito válida e sei que ela é muito presente no código de vida
de um cavalheiro (guerreiro ou bushi).
A
visão oriental é de fora para dentro, o que os outros vêem. O que é
completamente diferente da nossa visão ocidental, o que eu vejo. Desta forma, o
correto é pensar o que pensam de mim, o que eu apresento, e não o que eu penso
de mim ou vejo para os outros.
Veja,
existe uma consideração muito séria aí, pois quando quero passar uma imagem
para os outros que não seja verdadeira, não consigo sustentá-la por muito tempo
já que é algo externo e logo sairá. Assim como uma personagem, uma carapuça ou
máscara. Tentar sustentar uma farsa pode ser muito cansativo e penoso.
O
correto é que haja uma transformação interior para que seja duradouro e
verdadeiro.
“Até
a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se a sua conduta é pura e reta”.
Não
são as palavras, ou vídeos, ou escritos que mostrarão nossa conduta, mas sim
nosso dia-a-dia e nossos exemplos.
Na
idéia samuraica devemos estar sempre atentos que a morte está na próxima
esquina. As falhas devem ser corrigidas instantaneamente, pois pode não haver
tempo para corrigir depois.